domingo, 29 de novembro de 2009

LÍNGUA PORTUGUESA LINGUAGEM E CULTURA TP1 CADERNO DE TEORIA E PRÁTICA

No início de nossa oficina tivemos um encontro informal, onde os professores cursistas falaram de seus sonhos e quais caminhos galgaram para chegar em um objetivo ou objetivos específicos com o Gestar II de Língua Portuguesa.

Das unidades da TP1 as que levemos a discussão foram: norma culta, norma padrão, propostas de produção de textos, os textos de referências bibliográficas ou sites que envaidecem e enriquecem o conhecimento do homem.

As atividades aplicadas em sala de aula pelos professores cursistas foram diversificadas; uma dos avançandos na pratica foi a do discurso direto onde eles trabalharam com o diálogo, outra foi a linguagem dos jovens “gírias”, charges, outras foram as significações dos vocábulos e os tipos de leituras: silenciosa, grupal, além da fragmentada. Foi trabalhado também a música de Gonzaguinha “Asa branca”, além de outras regionais que sugerem a linguagem regional e os gibis de cascão que eu os sugeri para trabalhar com cartazes e apresentações em sala de aula ou na escola em que lecionam.

Nos depoimentos e reflexões dos professores verificamos o trabalho com a música como mecanismo ou ferramente de instrumentalização das formas que apresentam a linguagem. Além é claro da retomada as diversidades culturais e situamos nossa discussão em pluralidade cultural que é a realização do conviver com as diferenças de modo a apresentar as multiplas indagações da linguagem.

Discutimos também acerca do que é língua. E que ela é viva e o desenvolvimento no sujeito; a competência lingüística dele que leva a produção de textos coesos e coerentes, em algumas vezes fazer uso da estilística e figuras de linguagem como apropriação da criação do texto original.

Durante a oficina pedi aos professores presentes para dramatizar o texto poético “Caso do vestido” a teatrialização seguiu um roteiro norteador das cenas e atos de apresentação.

Outro ponto que discutimos foi à importância da auto-avaliação em sala de aula e como processo norteador do trabalho docente e das práticas pedagógicas do projeto político pedagógico na escola.

Levando as pertinências do caderno de prática foi colocado para os alunos a música dos Momonas Assassinos “shopps Center” para escrevê-la em português padrão observando as oscilações presentes entre o texto na forma de variantes do não padrão.

No quesito relato de professores cursistas foi percebido e discutido que o gestar de Língua Portuguesa II cada vez enriquece a sua aprendizagem com uma linguagem clara, objetiva e pertinente. Almeijamos que o mesmo possa vir a se tornar uma pós-graduação como capacitação continuada de professores.

Alguns professores trabalharam com a pesquisa de campo e de registro ao pedir para os seus alunos tomarem notas da maneira que as pessoas anciãs falam e se comunicam.

No avançando na prática os livros de histórias sugeri aos professores para fazer em conjunto com os seus alunos um cartaz de publicidade divulgando o livro e convidando-os a ler por meio de ilustrações e de chamadas ou slogam.

No estudo do texto “A outra senhora” as expectativas foram em alguns pontos corretas em outros não foram, porque nos fomos além do que o texto enunciava. Verificamos que a carta conta-nos coisas suscintas que no geral as familias carentes almeijam e envaidecem quando as compram. E as mudanças ocorridas na carta expões justamente as formas gramaticais e linguísticas, o ocorrido com os presentes vão tomando conta das quimeras de uma filha. O efeito no leitor e de relatar sonhos, o uso de recurso estilisticos populares que perpetuam as crenças e tradições populares de uma nação.

Tratando de uma carta pessoal familiar os problemas de pontuação pode ser falta de dominio da lingua padrão, mas marcas presentes de uma oralidade que transpõem o ato de escrita, com mesclas da oralidade. Quando ela fala de som estereofônico, cinescópio verificamos marcas de seu dominio vocabular técnico.

As propagandas têm efeito de apresentar o produto e ao mesmo tempo persuadir com os textos multimodais a elevar o consumismo. E a produção da crônica é apresentar de fato os sonhos, a realidade de toda familia que sobrevive as margens ou miseria, pobreza. Atribuimos criticas do autor os sonhos da menina em querer presentear a mãe e ao mesmo tempo sente-se impotente porque a mãe é uma pessoa simples e que em casa falta quase tudo, inclusive os móveis e eletrodomésticos.

O autor valoriza na crônica “A outra senhora” a simplicidade e vivência de pessoas pobres e miseráveis em seu cotidiano.

O texto foi tecido a partir da realidade e uso da língua em linguagem em dar ares de engraçado, estilistico ao tomar como base a construção literaria na estilistica com suas figuras de linguagens.

Ao relermos o texto sentimos que Drummont bebi de uma linguagem mais próxima da culta e se baseia do subjutivo para o dedutivo de uma forma utopica, com marcas não fecundas de uma realidade, mas de sonhos. Para nós o texto ficou em dois extremos; o primeiro a maioria gostou pela sua tessitura, e o segundo, porque as pessoas não precisam de textos para relatar isso, mas de iniciativas de reconstruções e investimentos sociais e politicos para o resgaste dessas pessoas miseráveis em se tornarem pobres sustentáveis. Visto que as mídias já divulgam e lucram e muito com a miseria de outros.

O trabalho da crônica em nossas salas de aulas deu-se por meio de estudos em grupos de três ou quatro alunos onde eles discutiam, debatiam e por último culminaram em um seminário: “A outra senhora língua”, variantes e regionalismo da linguagem escrita padrão e informal dos brasileiros.

Revemos e sistematizamos algumas reorganização de conceitos sobre norma culta e português padrão. E nesse momento ancoramos nossa discussão em intertextualidade, porque esse foi o ponto unanime e pertinente de nosso debate por os professores terem dificuldades de identificar e classificar o texto em subitens da intertextualidade como: paródia, paráfrase e pastiche.

Planejamos a leitura do texto “Língua” com as seguintes estratégias: um narrador, um servo e um senhor de modo teatralizado. Avaliamos primeiro as classes sociais e seus prestigios assim como o uso da língua e seu domínio no texto. Provamos que a relação texto, TP1 o texto figura justamente as dimensões das variantes linguísticas dialetais, idioletos e de registros da língua.

Minha fia,

Preciso e muitu falar com ocê. Gostaria de saber se o cê viu o advogado no escritorio ontem. Telefone-mi por favore.

Abraços

Sua mãe

Maria

Os professores produziram alguns textos, e um que ilustaram nossos trabalhos foram: