sábado, 5 de setembro de 2009

PAIXÃO PELA ESCRITA

Minha paixão pela leitura começou desde que aprendi a ler e escrever, o que não foi precoce, li tudo que estava ao meu alcance. Assim, fui-me tomando gosto pela leitura e tendo os primeiros contatos com a ortografia, fonologia e morfologia. Às vezes, paro, lembro-me que o interesse pela leitura me despertava pela capa atrativa do livro, jornais, em seu aspecto gráfico e artístico. Sempre gostei de ler livros, jornais, revistas e bulas de remédios, pois sempre fui fascinado para saber o que estava escrito, e o que mais li nessa época foi rótulos de absorvente “Sempre Livre”.
Gosto de ler fontes diversas que desperta me curiosidade, além dos livros escolares, li histórias infantis e romances. Mas os livros que mais me faz ler e descobrir o verdadeiro significado da ortografia é o dicionário e a Bíblia por serem simples e formidáveis, para mim, são livros maravilhosos, que todos deveriam ter por razões pessoais e religiosas. E outro que gostei de ler foi à obra de José Olímpio “Primeiras Lições de Amor”.
Antes de saber ler, nas noites de lua “clara”, no terreiro, meus pais, minha avó Antônia e vizinhos sempre sentavam em roda para contar alguns casos, histórias, adivinhas e cantigas de roda, além de algumas brincadeiras que eu e meus amigos divertíamos a beça. Desse modo, despertou em mim, a curiosidade pela leitura e a escrita de diversos gêneros textuais e pelas tipologias existentes nos dias da minha concepção da leitura a até a presente data.
Pela falta de oportunidade, ao concluir o Ensino Médio, consegui fazer uma experiência como professor regente de uma classe da terceira série primária. Aos poucos fui tomando gosto e amor pelo trabalho. Logo após dois anos de efetiva vocação, optei pelo prazer de ensinar e aprender ser um professor: fiz o magistério normal. Então, entre esses velhos livros de família, as gramáticas, sobretudo ganha um especial lugar em minha vida, me seduz propondo ir à procura de letras musicais ambíguo para avaliar enriquecer o espírito crítico e analítico do meu ser.
Sempre fico triste quando alguém me diz que não gosta de ler, que é chato, ou se ler não entende, paro e fico a pensar como essa pessoa não pode conhecer outras coisas através do hábito de ler e compreender o que havia lido.
Aprender a ler e escrever é descobrir o mundo fantástico das letras em seus contos, fábulas, histórias que nossos pais nos contam enquanto criança.

Um comentário:

  1. Que maravilha, Ciro! Você teve e tem um mundo cercado de letramento, um saber ler o mundo que ninguém lhe tira e que você cada vez mais edifica... Adorei o texto! Fez com que eu também voltasse a esse cantinho de oralidade que muitos de nós temos reservado em nossas memórias...
    Fico aguardando os próximos relatórios, as próximas letras e fantásticas histórias que você está compondo junto com seus professores-cursistas.
    Um abraço

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